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quarta-feira, 9 de junho de 2010

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO


Resolvi postar o comentário do Jô Soares sobre os professores, é atual , inteligente , irreverente mas triste muito triste um texto assim definir tão bem a imagem do Professor em nosso país.

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!



Lamentevelmente verdadeiro....


Bjs

3 comentários:

  1. Uma grande desgraça, um maldito alucinógeno que invadiu os lares para destruí-los e apodrecê-los, moral e espiritualmente (sentido filosófico da palavra) foi a Televisão. Este poderia ser um extraordinário veículo de formação de valores éticos, cívicos e morais de suma importância, mas, devido ao fato dele ter nascido e adquirido a finalidade praticamente exclusiva para fortalecer a política neurótica da cultura do industrialismo; então, vamos testemunhando o fim dos sentimentos estéticos e sensíveis por parte do homem moderno, que não mais contempla nem se dá mais ao prazer de se sensibilizar diante da beleza das coisas e das nuanças do cotidiano, e, consequentemente, o nascimento de uma novo tipo humano condenado, cada vez mais, a distanciar-se do amor, da fraternidade e da solidariedade para assistir, dentro dele mesmo e sem a devida consciência crítica, o renascimento dos valores atávicos, primitivos ou monstruosos, tão muito bem previstos pelo filósofo grego Aristóteles, pelo judeu-alemão Karl Marx, pelo judeu-alemão Sigmund Freud, muitos teólogos modernos e intelectuais sérios, embora nenhum deles tivessem falado, por exemplo, que o nascimento de tais monstros ou os traços dessas monstruosidades primitivas teriam que chegar, também, no universo psíquico de muitos Estadistas, políticos, autoridades e outras personalidades que se acham e proclamam condutores da Humanidade. É o fim, ao que parece, da continuidade da beleza da vida, como reflexo decorrente da evolução de uma cultura humana e humanística, para dar lugar a psicopatia do industrialismo e a transformação paulatina da Humanidade em apenas miseráveis e tristes consumidores, sem mais direito algum de serem saudavelmente felizes, porque a indústria do consumo e o Coliseu romano moderno, que é a Televisão, se juntaram, sob o apoio irresponsável de políticas econômicas holocáusticas, por parte dos Estados modernos, para dizimarem a alegria natural da alma humana. Resultado: o homem vem se transformando em matéria brutal, férrea, sem mais janelas como antigamente.



    PORTAIS


    Ora, janelas não existem mais
    se, porventura, ainda as tem
    muito poucas são aqui e além
    todas estão sem mais ninguém

    Antes, abriam-se como postais
    páginas de livros encantados
    flores abertas ao sol matutino
    porque nelas, sim, tinha gente

    Os velhos abria-nas contentes
    apreciavam detalhes do tempo
    enquanto os jovens, ah, estes

    Olhavam o mundo com ternura
    Agora, isso está morrendo...
    A vida ganhou estranha morte.


    Guina

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  2. A ALMA

    Digo, plenamente, que há uma flor invisível
    no teu caminho e pelo teu caminhar floresce;
    uma flor feita de pura luz que ninguém a vê
    nem teus olhos, quando buscam esse mundo

    Digo, ainda, que essa flor é linda como o Sol
    e como é feita da força e da luz que nela há
    digo que essa flor é tudo que tens e possuis
    e dela nunca queiras, porventura, afastar-se

    Digo, obviamente, que essa flor é verdadeira
    embora impossível o simples olho enxertá-la
    Mas, enfim, como a ti chegam estes versos

    Digo, com a mais bela simplicidade de poeta
    que essa flor é perfeita, esplêndida e formosa
    E floresce nos tic-taques que teu coração toca.


    Guina

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