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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Meu lugar ao sol...


Depois de tanto tempo enfim saiu meu contrato. Estou em uma Escola no bairro Restinga aqui em Porto Alegre como Orientadora Educacional, finalmente trabalhando naquilo que sei fazer melhor, intermediar relações. O espaço é muito rico, fui muito bem recebida, encontrei realidades antes vistas somente nas telas da tv e nos seriados americanos, e já me adaptei a elas, apenas não quero dizer que já me acostumei a elas por que isto jamais farei.
Meu trabalho tem sido maravilhoso , cada atendimento é um ensinamento inigualável, cada aluno atendido é uma realização, tenho saído todos os dias com a sensação de dever cumprido, de fazer a diferença na vida de cada um que passa por mim e é assim que vou manter meus dias nesta escola.
Espero poder colocar em prática todos os meus projetos e receber apoio da comunidade escolar que precisa tanto desse olhar diferenciado, alunos precisam ser ouvidos, professores precisam de motivação, pais precisam de ajuda nas relações, enfim, nada diferente do contexto atual das escolas, a diferença é que lá estou eu e prometo fazer toda a diferença.

Thaiany Garcia

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO


Resolvi postar o comentário do Jô Soares sobre os professores, é atual , inteligente , irreverente mas triste muito triste um texto assim definir tão bem a imagem do Professor em nosso país.

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!



Lamentevelmente verdadeiro....


Bjs

terça-feira, 13 de abril de 2010

Mais uma negativa


Hoje fui fazer mais uma entrevista em uma escola de educação infantil, e a ética falou mais alto.
Estou realmente cansada da procura por oportunidade no mercado educacional, mas nem por isso podemos perder a noção de responsabilidade. A proposta hoje era de uma turma de Jardim B, a escola muito simpática a diretora muito sincera e agradável, tenho deixado curriculo em varias instituições mas confesso que ultimamente desde que na minha área não estou sendo muito exigente quanto as atribuições dos cargos e salários oferecidos mas hoje quando a diretora falou do comprometimento em assumir uma turma e no processo receber outra proposta tendo que deixar a escola e os alunos na mão me fez repensar em algumas questões. - Se estou a procura de algo na minha formação , que é de orientadora por que procurar e pior aceitar outras atribuições? Apenas por necessidade financeira? Mas e a ética com meus alunos que terão de adaptar-se novamente a outra professora a própria instituição que terá de refazer outra seleção e explicar-se aos pais novamente.
Antes de mais nada precisamos pensar no objetivo do nosso trabalho e para isso é preciso comprometimento não posso brincar de professora enquanto não aparece o que eu almejo...Se bem que me adapto bem neste cargo...
No final fui sincera e realmente disse que preferia abrir mão da concorrência a vaga naquele momento e que se em outra oportunidade estivessem selecionando pedagoga ou orientadora eu poderia ser muito útil a escola.Mas é claro que também escutei que não poderiam pagar pela minha formação ( só no Brasil que quanto mais formação temos menos emprego conseguimos).
Saí de la me sentindo muito bem e convencida de que tenho mesmo que buscar meu real objetivo. Trabalhar com Assessoria Pedagógica auxiliando a administração das escolas com os projetos desenvolvidos planejamentos da equipe, trabalho junto aos profissionais e permeando o caminho na busca de um trabalho coerente a proposta pedagógica escolhida pela instituição.


Bom agora partimos para outras alternativas.

domingo, 11 de abril de 2010

Se eu não te amasse tanto assim...


Ah se não fosse a educação minha paixão na vida, talvez já tivesse jogado a toalha. Da minha formação em orientação Educacional já se passou 1 ano e 2 meses e o que antes parecia ser um problema de estudante em conclusão de curso, hoje é a mais dura realidade. "Falta de colocação no mercado educacional". Pra quem encontra dificuldade na busca de oportunidades enquanto conclui sua formação e espera que depois de profissional plenamente habilitado terá um leque de opções o aguardando, precisa realmente preparar-se para a triste realidade do terreno dos profissionais da educação. Eu fico realmente desanimada quando na busca pela formação continuada, encontramos dificuldades de colocação no mercado de trabalho no terreno da educação, quanto mais habilitado o profissional menos oportunidades encontramos, quanto mais qualificados mais onerosa fica nossa contratação e ainda que nos submetamos a menores salários ou funções, somos descartados por sermos muito qualificados ou não podemos sequer mostrar interesse em cursos de mestrado e doutorado que acabamos nos tornando inviáveis às instituições.
Isto não é regra nem cenário só da educação, mas neste setor é inadimissível que profissionais optem por não atualizar-se ou desistam de suas metas em pesquisa e formãção continuada por medo de não serem mantidos em suas instituições se optarem por manter-se atualizados.
Somos incentivados a nos manter constantemente atualizados mas na prática estamos cada vez mais nos tornando inviáveis na maioria das instituições de ensino do país.
Não é possível nos candidatarmos a vagas de emprego e sermos descatadas com aquela frase triste -" Infelismente a instituição não tem condições de manter um profissional com estas qualificações", mas o que é isso?
Precisamos dos melhores profissionais em qualquer nível do ensino desde a educação infantil aos cursos profissionalizantes e nível superior.
Esta mudança de cultura é urgente mas difícil como sempre foi na história da pedagogia no país, mas é possível e deve partir dos pequenos administradores das instituições que devem zelar pela qualificações de seus profissionais e sempre oportunizar que todos interessados mesmo "qualificados demais" possam desenvolver seu trabalho junto a suas equipes melhorando assim o nível de sua própria instituição.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Frases sobre educação


"A primeira idéia que uma criança precisa ter é a da diferença entre bem e o mal. E a principal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade."

"Eu nunca permiti que a instrução escolar interferisse na minha educação."

Mark Twain

Mudança de cenário...

A psicologia, a pedagogia e medicina estudam os diversos alunos de ontem e de hoje. São crianças com capacidades acima da média para as várias atividades humanas. O Dr. Américo Canhoto, a psicóloga Valdeniza Sire Savino e a pedagoga Maria de Lourdes Canova discursaram sobre nova abordagem da educação para estas crianças.

Segundo Américo Canhoto, nos últimos anos as crianças apresentaram mudanças rápidas em seu desenvolvimento, com um potencial maior do que seus pais para o aprendizado. Isso qualquer pai pode perceber, até mesmo por ele mesmo, quando era criança e comparando com as atitudes de seu filho. De acordo com Américo, a grande dificuldade que estas crianças enfrentam é que em nossa sociedade há o predomínio do negativismo. Para ele 50% das doenças é fruto de aprendizado dos seus familiares que se utilizam das enfermidades para atrair atenção.